quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tira dinheiro do povo para emprestar a banqueiros, CHIQUE NÃO?!



Em abril de 2009 o Governo Brasileiro "empresta" ao Fundo Monetário Internacional - FMI - 4,5 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo em que corta 1 bilhão e 300 milhões de reais do orçamento da EDUCAÇÃO!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

De devedor a credor

O FMI convidou o Brasil para ser um dos 47 países que emprestam dinheiro ao fundo e será destinado para que o FMI socorra países em dificuldades financeiras. Ontem em entrevista o Ministro da Fazenda Guido Mantega disse que "O FMI convidou o Brasil porque confia na economia brasileira".

Desde 1982 que o Brasil não é credor do FMI e disponibilizará 4,5 bi de dólares, investimento esse que é sem risco, além de receber pagamento pelos juros do empréstimo e o dinheiro continuará sendo contabilizado como parte das reservas brasileiras, além desses 4,5 bi de dólares o governo pretende enviar mais 10 bi de dólares ao FMI.

O Brasil mostra para o mundo que esta com uma economia sólida e que não está desatento para as crises econômicas. Será que dessa vez aquela velha frase tão bradada pelos quatro cantos que "o Brasil é o país do futuro" está proximo de acontecer?

Escrita por: Rafael Andrade

quinta-feira, 2 de abril de 2009

MEC quer criar vestibular unificado para universidades federais

26 de Março de 2009

O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou onteme (25) um projeto para unificar os vestibulares das universidades federaisfonte: Agência Brasil (25.03.2009)Amanda Cieglinski. A idéia é criar um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que funcionaria como forma de seleção para essas instituições. A proposta formal será entregue na próxima segunda-feira (30) à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para que seja discutida nas universidades. O ministro espera que o novo vestibular possa ser aplicado ainda esse ano, para ingresso dos alunos em 2010.“Esse assunto é discutido há décadas e nós estamos maduros o suficiente para dar um passo adiante e rever os nossos processos seletivos que hoje padecem de problemas graves. Eles sinalizam mal como deveria ser o currículo do ensino médio”, defendeu Haddad. Outro ponto positivo da proposta, segundo Haddad, é o fato de que o aluno não precisaria fazer vários vestibulares, mas apenas um que teria validade nacional.Haddad citou que modelo semelhante é aplicado nos Estados Unidos com a SAT (Scholastic Assessment Test), uma prova única que serve como ingresso para todas as instituições. A adesão ao vestibular nacional dependerá de cada universidade, que tem autonomia para decidir de que forma poderá incorporar a prova em seu processo seletivo. O modelo do exame ainda será discutido com as instituições. Mas, segundo ministro, a idéia é que seja um meio-termo entre o Enem e o vestibular atual.“Nós queremos um exame que corrija as distorções do vestibular e do Enem. A forma do Enem perguntar é muito interessante, mas ele carece de conteúdos organizativos do ensino médio. O vestibular é fortemente conteudista, mas na maneira de perguntar distorce a realidade do ensino médio. Nós queremos ter um exame nacional que dê conta do conteúdo, mas de forma inteligente, que julgue a capacidade analítica dos estudantes e promova uma mudança na atuação em sala de aula do professor”, comparou.Haddad ressaltou que o ministério tem capacidade técnica e logística para elaborar e aplicar o exame em todo país. Segundo Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pela elaboração do Enem, a prova seria dividida em quatro eixos: linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas.

Materia completa no sitio: http://e-educador.com/index.php/notas-mainmenu-98/4230-vestibular

segunda-feira, 30 de março de 2009

Ditadura Pinochet torturou menores de 12 anos

Uma comissão chilena que investigou a tortura contra presos políticos durante a ditadura do general Augusto Pinochet entregou ontem um informe que inclui novos casos, inclusive, os de 87 meninos de 12 anos vítimas dessas práticas, revelou o presidente Ricardo Lagos ao receber o documento. "Na relação que nos foi entregue aparecem 87 crianças menores de 12 anos", afirmou Lagos. A maioria dessas crianças foi presa junto com seus pais e algumas delas disseram ter sofrido torturas, segundo fontes da comissão, apesar de a identidade das vítimas precisar ser mantida em sigilo pelos próximos 50 anos.
Os novos casos complementam o primeiro informe que a comissão entregou em novembro passado com os testemunhos de 28 mil presos. Segundo seus relatos, eles foram submetidos a práticas de tortura por agentes do regime de Pinochet (1973-1990). A "Comissão Valech", encabeçada pelo bispo Sergio Valech, desconsiderou outros sete mil casos por falta de provas suficientes, quando entregou suas conclusões e recomendou o pagamento de indenizações às vítimas.
De acordo com o mecanismo da comissão, os ex-presos da ditadura que não foram incluídos para receber estas indenizações tiveram a possibilidade de pedir a revisão de seus depoimentos. Destes novos estudos surgiu o informe final, que acrescentou 1.201 casos ao documento de novembro e que o bispo Valech entregou ao presidente Lagos no Palácio de La Moneda. "Essas 1.201 pessoas terão os direitos de reparação estabelecidos na lei que oportunamente foi aprovada pelo parlamento do Chile", declarou o presidente. A lei estabelece uma pensão mensal vitalícia de 112 mil pesos (US$ 190) e um bônus de mais US$ 5 mil, enquanto os filhos das vítimas nascidos em prisão receberão uma indenização de US$ 7 mil.
Mulheres violentadas
Dos 35 mil depoimentos que a "Comissão Valech" ouviu entre novembro de 2003 e novembro de 2004, 12,5% eram de mulheres que afirmaram ter sido vítimas de violência sexual sem distinção de idade. "Sofri golpes e aplicação de choque em todo o corpo. Fui pendurada pelos pés e mãos e me taparam a boca com uma toalha, num momento em que estava grávida (um mês). Fui violada por diferentes homens", relatou uma jovem detida em Santiago em 1975.
"Num recinto secreto fui torturada, amarrada e vendada. Chutaram-me e me deram socos. Aplicaram-me choques em diversas partes do corpo. Meus dentes dianteiros foram arrancados com coronhadas. Sofri abusos sexuais e reiteradas violações que resultaram numa gravidez", recordou outra jovem presa também em Santiago, em 1975. O relatório assinala que os métodos mais utilizados de tortura foram as agressões repedidas, os choques elétricos nas áreas mais sensíveis do corpo, simulacros de fuzilamento, humilhações e vexames, bem como a obrigação de presenciar torturas ou execuções de familiares ou amigos, entre outros.

Fonte: http://www.vermelho.org.br/diario/2005/0602/0602_pinochet-criancas.asp